segunda-feira, 30 de março de 2009

PARA LEMBRAR SEMPRE 1


Depois de uma explosão, o aprendizado, sempre.

E, para celebrar, um poema da Martha Medeiros que ganhei de uma amigaça mulher-maravilha (valeu Ju!) quando fiz trintão, ao qual recorro sempre que a peteca quer cair:

simplificar
não exagerar os sentimentos
arriscar
não seguir os mandamentos
vivenciar
não mitificar os pensamentos
assimilar
não condecorar os ferimentos
reinventar
não copiar aos sete ventos
amamentar
não aprisionar os seus rebentos

uma mulher adulta
só conhece bons momentos.

O PODER DE UM FILHO



Transformar mau-humor em poesia. Anoitecer cansaço e amanhecer alegria (tendo madrugado ternura). Ver uma dor de cabeça se transformar em gargalhada. Brincar no chão e esquecer do tempo. Desacelerar da rotina rolando na cama. Trocar problemas por beijinhos, mordidas e gritinhos. Um filho nos brinda com todos esses poderes, e muito mais. São eles que nos transformam em mulheres-maravilha, na verdade.

[ainda bem que baixo astral de mãe dura pouco... Rá! Por essas e outras que AMO ser mãe...]

domingo, 22 de março de 2009

MULHER-MARAVILHA



Como bem disse a querida Magá, mais uma aprendiz de mãe nesse mundão-de-meu-deus, bastou a gente se tornar mãe para virar também mulher-maravilha. Filho, marido, casa, trabalho(s), família, amigos, escolinha, corpo, mente, empregada, (artigo pra congresso, regime, festinha de um ano) etc etc etc... tudo isso somado a pelo menos um ano e meio (no meu caso) de noites de sono intermitente... É muita coisa para administrar e conciliar e, como se já não bastasse nossa auto-cobrança - temperada com doses cavalares da tão famosa culpa materna - para fazer tudo do jeito que consideramos perfeito (não aceitamos nada menos que isso), ainda temos que ouvir por aí: 'você precisa se cuidar mais' ou 'você tem que fazer doutorado logo, né'...

Mãe não pode ter mau humor. Cara amarrada, nem pensar: 'nossa, como você tá estressada, credo!' Temos que dar conta do recado, sempre lindas, sexies e sorridentes: as verdadeiras mulheres-maravilha. E o pior é que só as mães sabem disso: o resto da humanidade (e aí eu estive incluída até há bem pouco tempo atrás, antes do Caio nascer - desculpa, viu, mãe!), principalmente a maioria dos homens (rá! não podia passar sem essa!), nem se dá conta disso, é como se tudo fosse tão natural, tão simples, tão igual. Alguém aguenta?

Vejamos um sábado na vida desta mulher-maravilha que vos fala: acordei com o filhote resmungando, às 6hs da manhã (depois de uma noite que não foi das melhores, já que ele estava meio doentinho). Dei mamá pro bichinho. Enquanto o pai trocava ele, fui pro mercado perto de casa comprar o café da manhã e alguns itens que faltavam pra fazer a papinha do Caio. Preparei o café, que tomei brincando com o ele. O pai saiu. Tirei a mesa, e o filhote já estava com soninho: mamá novamente. Aproveitando a soneca do pequeno, fui preparar sua comidinha: quando estava no meio processo, ele acordou manhosão (como todo bebê doentinho) e quis colo. Coloquei ele no sling e continuei fazendo a papinha. O pai voltou, e deu a frutinha da manhã, enquanto eu me arrumava para ir ao supermercado (fazer as compras do mês, já que eu não tinha conseguido ir durante a semana e a despensa estava completamente vazia). Lista em punho, fui. Com o carrinho quase completo, minha irmã (querida titia, que veio nos visitar) me ligou, já estava na rodoviária. Deixo o carrinho no super, vou buscá-la e volto para finalizar a compra. No meio do caminho lembro que está na hora da homeopatia do Caio, e ligo para lembrar o pai, já impaciente com minha demora (!). Chego em casa: filho quer colo, pai de bico, compras pra descarregar e guardar, papinha do nenê para dar, louça pra lavar, almoço pra fazer, vontade de tomar cerveja e botar o papo em dia com a Flá, fome. Depois disso tudo, com o almoço pela metade, o filhote com sono, hora do mamá, paro tudo e vou. Ponho ele dormindo no berço, completo o almoço, comemos, o pai tem que sair novamente. Finalizo o convite da festa de aniversário de um ano do filhote (é, tem isso ainda!). Descanso um pouco, e logo o filhote acorda. Brincadeiras, mamá, gotinhas, frutinha... o pai tinha trabalho pra fazer. Mais brincadeiras, hora do papá, vovô e vovó chegam: vamos passear à noite, ainda bem, porque o dia tava feio e não saímos de casa o sábado inteiro. Fazemos o esquema banho-família, me arrumo a jato que já estava ficando tarde, nenê com sono, hora de mamá... Chegamos no barzinho, Caio acordou, tinha uns amiguinhos e ele ficou agitado. Vovó, vovô, titia e papai ajudaram bastante, eu até consegui conversar, comer e me divertir um pouco, mas tem aquelas horas que só a mãe resolve. Colo daqui, tetê de lá, chororô e o pequeno dormiu. E eu já caindo de sono também. Cheguei em casa, pus o bichinho no berço, ainda dei uma geral nos brinquedos espalhados pelo chão, e caí na cama, torcendo para essa noite ser melhor (e foi) e o domingão também (está sendo).

É minha gente, ser mãe é uma delícia, adoro e nasci pra isso, mas mulher-maravilha também quer descansar no sabadão, que ninguém é de ferro...

Imagem daqui.

segunda-feira, 16 de março de 2009

NOVAS CURTIÇÕES (ou VIRANDO MENININHO)



folheando o livrinho sozinho!



passeando de bike com o papis...



e na motica nova - presente antecipado dos avós!

DESCOBRINDO A IMENSIDÃO



Receio. Tato, primeiro, para ter certeza. Depois, todos os sentidos descobrindo texturas, sons, cheiros, temperaturas, cores, paladares. Brincadeira. Começa a arriscar ir um pouco mais longe. Aventura. Se joga na interação com outras crianças. Medo. O mar ainda é grande demais. Paciência, segurança. Mão na mão, olho no olho. Colo. Aproximação vagarosa. Um pé. Outro pé. As ondas já não assustam tanto. E o mundo ganha outra dimensão.

sábado, 14 de março de 2009

CARNAVAL?


Esse ano o carnaval passou batido para mim. Não vi nem na TV. Não sou muito fã mesmo (com exceção do carnaval do Recife), se tenho opção acabo indo curtir em alguma praia tranquila (o que é difícil nessa época), ou invento algum programa alternativo. Foi o que aconteceu esse ano: levamos o Caio para conhecer sua primeira cachoeira! E ele adorou, ô bichinho conectado com a natureza! Convidamos uns amigos e escolhemos uma cachoeira bem tranquila, fácil de descer, com espaço para lagartearmos um pouco e tranquila para o Caio entrar na água - exatamente a mesma cachoeira que eu visitei com Dani quando estava grávida, com um barrigão de quase oito meses. Foi muito mágico voltarmos lá quase um ano depois, agora levando o filhote do lado de fora da barriga. Uma verdadeira celebração, que para nós acabou sendo uma espécie de batizado íntimo do Caio, em pleno contato com a natureza, que acreditamos ser a materialização maior daquilo que nomeamos "Deus". Absolutamente na contra-mão do carnaval, bem a meu gosto.



sexta-feira, 13 de março de 2009

AFE!


Gente, o blog não morreu não! Rá! Mas depois de duas semanas praticamente desconectada (carnaval e férias na praia, eba!) o retorno à vida real não está sendo fácil: muito trabalho, ajustes de rotina da familinha, regime (!), preparativos pra festinha de 1 ano do pequeno... E o blog vai ficando abandonado, embora eu esteja doida (e sendo muito cobrada... rá!) pra postar umas novidades e fotos do pequeno. Mas logo logo estarei de volta, prometo!