quinta-feira, 25 de junho de 2009

DUAS DICAS... E ALGUMAS REFLEXÕES


: : 1

Bom... aqui vou eu falar de novo da minha "cabacice" na blogosfera (ok, sei que a palavra é estranha, talvez nem exista, e não condiz muito com um blog de mãe... mas é a que melhor define esse meu momento virtual). Não bastasse o tal do
bug, no mesmo dia fui convidada por uma agência de comunicação para conhecer uma linha de produtos da Johnson's e, caso gostasse, comentar sobre ela aqui no blog. Não foi a primeira proposta que recebi desde que virei "blogueira" (rá! tô me achando!), mas foi a primeira que propôs algum tipo de divulgação aqui. Por um lado (o do ego, hoho!), achei bacana, porque dá a sensação de que o blog tá agradando (seja lá a quem for). Por outro, entrei em uma mini-crise (prontofalei): será que eu quero abrir o blog para divulgação de produtos e marcas?

Antes de aceitar a proposta (muito simpática e feita com muito tato pela equipe da agência), resolvi dar uma sondada: além de assuntar com a
'cumádi' virtual fundadora da "confraria das mamas", que já tinha um pouco mais de experiência no assunto, entrei no site da linha de produtos em questão (Linha Hora do Sono - Johnson's Baby), para ver se tinha a ver comigo, com meu filhote, com o blog. Fui fisgada (e olha que não sou fácil): achei bem bacana o site, os produtos, a forma de apresentá-los e topei receber o kit em casa para conhecer mais de perto.

Daí, que o kit chegou - todo fofo -, eu estou testando os produtos, mas já posso dizer que gostei: Caio parou de chorar quando eu lavo a cabeça dele, o cheiro é uma delícia, o hidratante é suave na medida para fazer uma massaginha relaxante. E o Caio simplesmente AMOU o Dr. Carneiro, bonequinho promocional que veio junto com os produtos, e que é o mote do envio dos kits para algumas blogueiras como eu: a linha está com a "Promoção Hora do Sono" em São Paulo e Porto Alegre, através da qual é possível adquirir o gracioso carneirinho de pelúcia (quem quiser saber mais, passa
aqui).



Pois bem. Quando saquei que tinha gostado dos produtos, que o bonequinho era lindo e divertia o Caio, veio a dúvida: escrever ou não o post? Divulgar ou não um produto no blog? E, enquanto eu meditava sobre o assunto (é gente, eu sou assim, penso penso penso, não gosto de fazer coisas que fujam dos meus princípios... é o meu jeitinho... rá!), coincidência ou não,
um dos blogs que acompanho levantou uma discussão sobre a questão da publicidade nos blogs, e de lá fui chegando a outros e outros posts sobre o mesmo assunto, e reafirmei algo que já vinha confabulando comigo mesmo: esse blog é um espaço, entre vááárias coisas (como já falei aqui), para trocar experiências com outras mães sobre as dores e delícias da maternidade. E, no mundo real das mães e filhotes, usamos produtos de todo o tipo o tempo todo - uns agradam mais que outros, uns se comunicam melhor que os outros, uns atendem mais às nossas expectativas que outros, uns se preocupam mais com o meio ambiente do que outros... e por aí vai. Então, porque não compartilhar esse tipo de experiência também, desde que esteja dentro dos meus princípios, que eu realmente conheça o produto e, principalmente, QUEIRA dar a dica para outras mães? (porque meu blog NÃO vai virar cena de novela em que uma personagem fala casualmente para outra: nossa, que batom incrível! e a outra saca da bolsa uma caixinha do batom xdw - close na caixinha, onde se vê a marca -, e elas voltam a fazer a cena como se nada tivesse acontecido).

Então, nessa primeira parte do post, toda metalinguística, tem pra todo gosto: quem quiser, pode aproveitar a dica sobre os produtos da linha "Hora do Sono" e a "Promoção Hora do Sono", da Johnson's Baby, que são bem bacanas; quem quiser ir mais além, fica aqui uma breve reflexão sobre os blogs e a publicidade. E 'bora trocar mais dicas e figurinhas! (desde que realmente valham a pena!)

Em tempo: depois que recebi o kit, testei, gostei, aprovei e fiquei com vontade de fazer um sorteio dele aqui no blog. Até tentei conseguir mais um kit para isso (porque eu sou do tipo - chato? - de pessoa que só consegue indicar ou dar para alguém uma coisa que conheça e aprove, então, eu precisava primeiro receber o kit, ver o bichinho de pelúcia, usar os produtos...), mas não rolou. Nesse meio tempo, a Mari, que tá com tudo e não tá prosa, e mora em Paris, e não ia poder testar o kit, decidiu fazer um sorteio, o que resolveu meu problema: mulheres, corram que ainda dá tempo de participar, e vocês vão gostar!


: : 2

Agora que já "descabacei" (ooops... essa palavra existe, pega ainda mais mal que a outra em blog de mãe, mas agora já foi...), vamos à segunda dica, mais no estilo "consumidora ativa". O fato é o seguinte: eu ganhei pencas de fraldas no meu chá de bebê. Como eu não conhecia nada de fraldas até então, segui a dica de uma amiga que, seguindo a dica de outras amigas-mães que tinham feito chá de bebê e ganhado fraldas de marcas variadas e qualidades duvidosas, resolveu especificar uma marca de fralda que preferia ganhar. E pedimos (eu e ela) fraldas da marca Pampers (hoje, depois de virar mãe, não faria isso NUNCA JAMAIS EM TEMPO ALGUM - nem tanto pela marca, mas pelo desagradável da postura, mesmo). Ainda assim, ganhei fraldas de marcas diversas, mas as Pampers dominaram absolutas nos primeiros meses do Caio. E algumas delas (as G), só vieram a ser usadas agora, um ano após o tal do chá.

Daí, que o último pacote que eu abri, um daqueles pacotões intitulados hiper-extra-plus econômicos, começou a dar problema. Virava e mexia, depois de todo o trabalho para conseguir manter o Caio parado, limpar a bundinha dele e colocar a fralda no lugar, no momento em que íamos colar as fitas adesivas, as tiras laterais onde elas são presas rasgavam da fralda... e a gente praguejava contra a Pampers, e reiniciava todo o árduo processo (!) novamente. Depois que a quarta fralda rasgou (e outras fraldas já tinham apresentado um probleminha com o material absorvente), resolvi guardar um exemplar da fralda rasgada e congelar o uso do pacote. E entrei em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Pampers, através do
site da marca.

Escrevi uma mensagem contando o que tinha acontecido e, no dia seguinte, já tive um retorno bastante atencioso, solicitando mais alguns detalhes sobre o problema ocorrido, bem como alguns dados pessoais. Respondi e, novamente com bastante agilidade, uma funcionária do SAC me retornou, pedindo desculpas em nome da Pampers pelo ocorrido, explicando como funcionava o controle de qualidade da marca, e valorizando minha atitude de entrar em contato com eles, pois poderiam tentar identificar o problema com o produto. Um dos dados que eles me pediram foi o número de fraldas do pacote em questão que eu já tinha usado. Menos de uma semana depois, recebi em minha casa o mesmo número de fraldas, do mesmo tipo (Total Confort), mas na nova versão, que é beeeem melhor. Ponto para a Pampers.

Então, fica aqui mais uma dica: vale a pena botar a boca no trombone quando um produto não cumpre o que prometeu, ou não faz o que deveria fazer, ou estraga antes da hora. Já que vivemos em tempos de consumo (e atire a primeira pedra quem não sente prazer comprando algo que lhe agrada ou lhe vai ser útil), que seja ao menos um consumo ativo e crítico, porque de passividade o mundo tá cheio... (e, quem sabe um dia, eu me torne uma consumidora mais consciente e passe a usar
fraldas de pano... quem sabe...)

terça-feira, 23 de junho de 2009

MÊME?!?



Ainda sou meio novata nesse mundo de blogs. O bug que acabou de acontecer por aqui é a prova mais recente, taí ainda e não me deixa mentir. Daí, que fui convidada para participar de um "même" pela Micheliny, do Pacha Mama, e fiquei uns instantes boiando: o que seria um "même"???

Se eu bem entendi, "même" é uma brincadeira virtual entre blogs, com algumas regrinhas (juro que dessa vez vou seguir!). Nesse caso, o "même" foi inventado pela criativa autora do Pacha, e a idéia é contar "cinco coisas que não sou, gostaria de ser, mas arrisco". Então lá vai:


1. prendada
[essa é a que eu mais queria... queria saber costurar, cortar cabelo, fazer crochê... algumas eu arrisco, como pregar botão - vale? - , mas outras... gostaria tanto de saber fazer patchwork, roupitchas para mim e para o filhote, coisinhas para a casa... quem sabe agora que virei mãe!]

2. fotógrafa
[adoro e quero muito aprender de verdade! Já fui melhor, quando brincava com uma Pentax que era do meu pai e depois com uma Minolta, ambas manuais... fiquei muito tempo sem câmera, desaprendi tudo e agora tenho uma digital simplesinha, que já tá me atiçando a vontade de reaprender tudo de novo na era digital - vai que eu fico boa nisso...]

3. música (ou cantora)
[esse é meu plano sempre adiado: já quis aprender gaita, sax, violão... há uns sete anos, quando comecei a praticar capoeira angola, me apaixonei por percussão - pandeiros, atabaques (berimbau me dava mais preguiça) - e depois cheguei a participar de um grupo de Maracatu, tocando abê e brincando de vez em quando com alfaias. Nessa mesma época descobri que adoooooro cantar, e quando saí dos dois grupos senti muita falta de soltar a voz com mais afinco. Mas continuo desafinando em casa, no chuveiro, no carro e principalmente no ouvido do Caio... ele é meu maior fã!]

4. boa cozinheira
[tá, eu até que arrisco, uma coisa aqui outra ali ficam bem gostosinhas, mas não tenho, por exemplo, uma especialidade, um prato que eu sei fazer como ninguém... então, eu queria muito ir além do feijão-com-arroz, sabe aquela coisa Ratatouille, combinar temperos intuitivamente, saber o ponto exato do cozimento dos legumes, picar os ingredientes com agilidade e simetria, fazer da apresentação do prato um aperitivo do que está porvir... mas isso acho que vai ficar para outra vida... rá!]

5. esportista (ou fisicamente ativa ou menos preguiçosa)
[nesses - quase - trinta e dois anos de vida, já pratiquei tênis, vôlei, basquete, natação, hidroginástica, capoeira angola, yoga, caminhada, corrida, frequentei - pouco - academia de ginástica e musculação, andei de bicicleta... mas nada ficou, tudo sempre passageiro, e eu sempre preguiçosa, barriguda e cansada... ADORO quando estou no pique, praticando alguma atividade, mas logo o dia-a-dia me engole, eu me afundo em desculpas pra mim mesma (e para o Dani, que sempre me cobra!), quando vejo já estou há semanas sem praticar e, aí, a preguiça já está instalada. Então fica registrado aqui, como promessa para o meu ano novo (que começa na quarta-feira que vem): vou retomar - E MANTER - a prática de atividades físicas no meu cotidiano. E tenho dito.]

Então é isso. Do jeito que sou prolixa e indecisa (eu gostaria de ser tantas coisas...), essa lista poderia ir ao infinito. Mas gostei da brincadeira, foi divertido ficar pensando no assunto! E convido para brincar também (difícil isso de escolher cinco blogs!):

Renata do Lilata e os Gatos
Flávia do Astronauta
Juliana do Pra falar de tudo
Dani do Dani, Marcão e Nina
Patrícia do Se for assim, tá bom!

Imagem: acho que foi criação da Micheliny também!

domingo, 21 de junho de 2009

BUG (off)


Afe! Fui fuçar nos comandos do blog ontem e me dei mal... santa ignorância digital... acho que perdi todos os meus links... se alguém souber ajudar, agradeço! Fiz backup do template antes do pau, mas quando reintroduzo o html só aparecem os títulos das seções, os links desapareceram para sempre... ai que preguiça!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

INSPIRADO


Depois de ver o lindo vídeo sobre amamentação lá no Astronauta, lembrei desse vídeo super inspirado e inspirador que assisti logo nos primeiros meses do Caio, e que acho muito bonito. Para fazer coro com a Flávia, e em espanhol, hein!



[não sei - ainda - os créditos do vídeo, mas a voz - MARAVILHOSA - é de Mercedes Sosa. Quem não gostar do vídeo pode ficar só com a música, que já tá valendo.]

terça-feira, 16 de junho de 2009

INDEPENDENTE (ou MÃE NUNCA ESTÁ SATISFEITA)



Há pouco tempo, falei aqui da fase carrapatinho do Caio. Pois é, vocês bem que me avisaram, aquele grude passou (ainda que temporariamente, talvez). Ele ainda prefere - quase sempre - a mamãe aqui a qualquer outra pessoa, e tem suas fases de gatinho manhoso, mas agora posso ir ao banheiro sossegada sem que ele se desespere (não precisei nem usar a técnica da toalha na cabeça sugerida pela Rebeca! Ufa!).

Está tão soltinho o moleque, que ontem eu cheguei do trabalho toda serelepe, já esperando ele vir correndo pros meus braços e se jogar em cima do meu peito tentando arrancar minha blusa e falando "mamá mamá" e.......... ele nem tchuns. Olhou como quem diz "oi, você chegou? ah, tá, agora deixa eu continuar aqui com meus brinquedinhos"... Tipo: "nem senti sua falta". Fiquei A-R-R-A-S-A-D-A, vocês podem imaginar. Fiz micagem, insisti "filho, a mamãe chegou!!!!!!!!", me fiz de coitadinha "poxa, não vai dar nem um beijinho, um sorrisinho, um gritinho pra mamãe...", e ele me olhava e voltava a brincar. Não saiu do lugar. O pai, cruel, assistindo tudo e tirando sarro, e eu com cara de tacho. Quem mandou reclamar do carrapatinho...

Mas, enfim, melhor assim. Logo depois ele veio todo todo, querendo colo e mamá, e eu não me fiz de difícil, esqueci da humilhação anterior (!) e fui facinha facinha. Mais um aprendizado de que as fases vêm e vão, e que mesmo as mais chatinhas vão deixar saudade. E, provavelmente, vão voltar em algum momento. Enquanto isso, vou aproveitando essa fase menino-independente do meu bebê, não sem uma saudadinha antecipada (coisa de canceriana), já pensando nos muitos desprendimentos que estão por vir... E que venham, quero mais é que meu filho ganhe mundo, mas é bom ir me preparando desde já... rá!

Imagem: www.gettyimages.com.br

quinta-feira, 11 de junho de 2009

DIVERSIDADE CULTURAL


De uns tempos para cá Caio começou a falar algo que não sabíamos o que significava. Virava e mexia falava: "ai ou". No colo, "ai ou". Andando, "ai ou". Comendo, "ai ou". Mas, principalmente, batucando: "ai ooouuu", assim, bem comprido, com biquinho e tudo. Achamos que ele estava cantando, e comecei a tirar onda com ele, cantando uma música do Rappa que tem essa sonoridade "ai ôô êê ai ôô êê" (agora não lembro qual a música... dã). Ele olhava pra mim com cara de quem diz: "ai mãe, que ridícula, nada a ver". E nós achando bonitinho, mas sem entender direito.

Daí que outro dia fui buscar ele no "cantinho" onde ele passa as manhãs, na Fazenda Jatobá. E lá estava ele, com um pandeirinho na mão,
"ai ooouuu" para cá, "ai ooouuu" para lá. Comentei com a Aninha, pedagoga que cuida das crianças lá, que agora ele estava fazendo isso, e ela disse: "A Iaiá [Iara, amiguinha mais velha dele] acha que ele está cantando Hari Ohm [mantra indiano, eu acho]". Fiquei bege, como assim, meu bebê cantando "Hari Ohm"???

Aí caiu a ficha: o Jatobá é um centro de yoga, e as crianças tem uma vivência da prática toda semana, onde fazem posturas, cantam e tocam instrumentos. Mas o Caio era um bebê, até então não fazia nada, no máximo ficava brincando com os instrumentos. Só que o bebezinho está crescendo. E aprendeu a cantar "Hari Ohm". E, reparando melhor, tem feito uns movimentos corporais nunca antes vistos: de pé, abaixa a cabeça e olha pelo meio das pernas (para os iniciados, como que fazendo um adomuca), ou então deita com a barriguinha no chão e levanta o peito e a cabeça (lembrando a postura da cobra)... Meu bebê já é praticamente um yogue! rá!

O pai, capoeira angola, é que não está gostando muito da idéia. Apesar de achar bonitinho e tudo, ele diz - e eu concordo - que temos que passar para o Caio coisas com as quais nos identificamos, que fazem parte da nossa cultura. E, para falar a verdade, mesmo eu tendo praticado yoga durante toda a gestação, nenhum de nós sabe sequer o que siginifca Hari Ohm... Por outro lado, acho bacana o estímulo corporal e musical que a prática está dando a ele, e, embora eu tenha sido capoeira angola também, hoje estou mais para a yoga (não vejo a hora de minha mão sarar para poder voltar a praticar). Então, noves fora, mal não vai fazer esse aprendizado: fiquei até impressionada com a capacidade de aprender desses pequenos, o que um bom estímulo não faz! E, para contrabalançar, dá-lhe batucar e dançar sambas, cocos, cirandas, e outras referências culturais bem brasileiras em casa (às quais ele sempre responde com um ai oouuu.. rá!). E viva a diversidade cultural.



caminhando e cantando...


não sei virar o vídeo [vergonha]... mas dá para curtir o pequeno mesmo assim, né?)