quinta-feira, 28 de maio de 2009

AINDA MAMO*



Minha mãe vive dizendo que mais difícil que desmamar o Caio vai ser desmamar a mãe do Caio. E é a mais pura verdade. Eu AMO amamentar. E, de certa forma, também sou "amamentada" pelo olhar do meu filhote, pelo carinho que as mãozinhas dele fazem no meu corpo, pelo prazer e relaxamento que proporciono a ele através do peito, pela nossa conexão absoluta no momento de mamar.

E assim vamos seguindo, nos amamentando mutuamente. Felizes da vida. A partir do momento que deixar de ser uma troca, ou quando um dos dois (ou os dois) não quiserem mais, aí paramos.

É o que está acontecendo de madrugada: para mim já deu. Estou muito cansada, e preciso voltar a dormir um pouco melhor. E ele já vem dando sinais de que está pronto para isso, já não curte tanto mais dormir no peito e nem no colo, tem relaxado muito mais quando o colocamos no berço: vira para o lado e dorme. Então, estou me preparando psicologicamente para isso, e vou começar a prepará-lo também.

Mas seguiremos ainda com as outras mamadas (e podem falar o que quiserem, quem vai decidir a hora de desmamar somos nós dois, no máximo vamos considerar a opinião do papai. E tenho dito. rá!). De manhã ele acorda e mama, aquela mamada deliciosa e permeada de sorrisinhos bem humorados e brincadeirinhas de acordar. No meio da manhã já não mama mais (pelo menos durante a semana, quando está na Fazenda Jatobá, onde fica a "escolinha" dele). Depois do almoço, quando o buscamos no Jatobá, ele chega doido para mamar, e quase sempre dorme. À tarde, quando está comigo, eu é que não resisto e quero mamar... rá. (Quando ele fica com o pai nem lembra do mamá, mas aí quando eu volto do trabalho ele pede, quase sempre antes do jantar... acaba funcionando como um "aperitivo"...). Daí, só à noite, na hora de dormir.

Só que hoje ele dormiu sem mamar!!! Ficou com o papai em casa, que eu tive uma confraternização do projeto do qual sou uma das coordenadoras. E eu lá, toda prosa. Foi passando da hora dele dormir, comecei a ficar ansiosa, preocupada, liguei duas vezes em casa e ninguém atendeu... não aguentei e vim embora. Fiz papel de boba: o filhote estava dormindo desde 20:30hs, sem ter dado nenhum trabalho. Foi a segunda ou terceira vez que ele dormiu à noite sem mamar, e sem estar comigo, mas para mim ainda é estranho... Como EU vou dormir sem mamar???

*brincadeira com o título de um post da querida Flávia, do Astronauta.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

UM PASSO DE CADA VEZ



Hoje faz uma semana que Caio deu seus primeiros passinhos "conscientes" - olhou para um lugar decidido e foi. Ele vinha ensaiando há um tempo, até já tinha dado uns três ou quatro passinhos sozinho algumas vezes, mas sempre de forma distraída: bastava perceber que estava sem apoio (o que nossa euforia ao seu lado denunciava), para ele se assustar e sentar no chão, ou choramingar pedindo apoio.

Embora por um lado ele seja um menino bem arteiro, curioso, que se mete a fazer coisas de repente e está sempre nos surpreendendo (e às vezes nos assustando também, rá!), por outro, ele vem demonstrando ser uma pessoinha bastante cautelosa, que vai avançando nas suas descobertas a medida que se sente seguro e confiante: foi assim quando começou a engatinhar, foi assim quando aprendeu a subir - e depois descer - degraus, e foi assim agora, para aprender a andar.

Foi incrível acompanhar o processo dele até começar a andar. Diferente de muitas histórias que ouço mães contarem, de filhos que de uma hora para outra simplesmente "levantaram e andaram", a história dos primeiros passos do Caio foi sendo construída aos pouquinhos por ele. (E os pais nos bastidores, controlando a ansiedade, para deixar o pequeno seguir a seu tempo - ô tarefa difícil, mas muito recompensadora!).

Primeiro, o aprendizado de ficar de pé apoiando nos móveis, depois em qualquer superfície (paredes, batentes de porta, nossas pernas...), em seguida aprender a abaixar e levantar de novo apoiando em apenas uma das mãos e, por fim, uma conquista essencial: levantar sozinho, direto do chão, sem apoio nenhum. Esse momento foi marcante, comemoramos muito com ele! E, desde então, sempre que falávamos "Vai filho, de pé, sozinho!" o pequeno ficava todo contente, levantava, se equilibrava um tempinho e depois sentava, batendo palminhas e comemorando o feito.

Assim ficou um tempo, exercitando aos poucos seu equilíbrio em pé sem apoio. Paralelamente, começou a andar de ladinho apoiando nos móveis, paredes e o que mais aparecesse na sua frente. Daí para começar a empurrar uma cadeira tentando andar foi rapidinho, e virou uma nova diversão, que durou mais um bom tempo. Quando completou um ano ele estava nessa fase, e ganhou dos avós paternos um carrinho de empurrar que assumiu o lugar da cadeira, e que ele empurrava para lá e para cá. Até então, ele ainda estava bem durinho, dando aqueles passinhos de robô.

Foi quando ele começou a procurar nossa mão, pedindo - sem palavras - que o levássemos para andar. No início, agarrava bem forte as duas mãos e, se uma delas se soltasse, ele perdia o equilíbrio no ato. Andar ainda era um esforço, não um prazer. Em pouco tempo foi ganhando molejo, equilíbrio, segurança: uma mão só segurando na nossa já era suficiente, e o bichinho começou a tomar gosto pela coisa. Que delícia ouvir um resmunguinho, olhar para ele e ver aquela mãozinha estendida, como que dizendo "mamãe, vamos passear!". E bastava dar um dedinho para ele se levantar feliz da vida nos guiando pela casa ou pelo quintal afora, ainda cambaleante. Mas arriscar alguns passinhos sem apoio, nem pensar.

Permaneceu assim por mais um tempo, o suficiente para firmar completamente os passinhos: estava evidente, para nós, que ele já conseguiria andar sozinho (tanto que, como eu disse, ele até dava alguns passinhos sozinho, de forma quase inconsciente). Mas, apesar da vontade que ele demonstrava sentir de sair por aí andando junto com alguns amiguinhos mais velhos (chegando a ficar bravo algumas vezes por ter que acompanhá-los engatinhando, um barato!), ele tinha medo. Medo, claro!, perfeitamente compreensível, afinal, passar a dois apoios é uma mudança e tanto na vida de um bebê. E quando nos demos conta disso, entendi o meu papel de mãe nesse momento de desafio para o pequeno: passar segurança, mostrar que eu estava ali, que ele não estava sozinho.

Daí, que na quarta-feira passada resolvi ter uma conversa com ele. Falei sobre esse medo, disse que ele precisava tentar, que ele já estava super pronto para andar, que não precisava ter medo, porque eu estaria ali para ele se apoiar, se precisasse, patati patatá e... Não é que funcionou? No mesmo dia (não venham me dizer que foi coincidência), pouco tempo depois dessa conversa, estávamos - eu e a vovó Minês - brincando com o pequeno no quartinho dele. Ele de pé, brincando apoiado na estante de brinquedos, como ele adora ficar. Eu sentada no chão a poucos passos dele. Falei: "vem cá, filho", e ele veio, andando! Andando, na moral!!! Mamãe e vovó surtaram, claro. O papai, na cozinha, ficou com uma invejinha, eu acho (rá!). E aí o menino se achou: andou de novo até a vovó, fez uma onda para aumentar a expectativa dos babões de plantão e, então, olhou para o berço, sem ter ninguém por perto, e foi. Foi, sem nem olhar para trás. Novo surto coletivo. E desde esse dia tem sido um crescente - aí sim, muito rápido - dando cada vez mais passinhos, aumentando as distâncias, se libertando mais dos apoios e de nós. E hoje saquei que ele já está até preferindo, em alguns momentos, ir de um brinquedo a outro andando, e não mais engatinhando...

Então, esse post é para comemorar essa grande conquista do meu filhote. Sim, porque andar muda tudo na vida de um bebê, é o início da transição para virar um menininho, para ganhar mundo! Um novo olhar para tudo, mãos livres para fazer o que quiser, pés aptos para novas brincadeiras (como chutar bola e tudo o mais, que ele adora!), milhares de descobertas pela frente. E nós ali do ladinho, para o caso dele precisar de uma mãozinha...

Imagem: www.gettyimages.com.br

domingo, 17 de maio de 2009

CINEMATERNA NO INTERIOR!



No final de semana passado fomos a Campinas, passar o dia das mães com minha sogra. E, folheando inocentemente o jornal de lá, qual não foi a minha surpresa ao encontrar uma matéria grande e bem bacana dedicada ao CineMaterna! Ao ler a matéria, outra surpresa: o projeto vai começar a acontecer em Campinas!

Fiquei muito feliz, pois já conhecia a idéia através das listas de discussão e de alguns blogs que acompanho, e sempre achei o máximo. Para quem nunca ouviu falar, CineMaterna são sessões de cinema para mães (pais e acompanhantes) com seus bebês de até 18 meses, seguidas de animados bate-papos em cafés próximos aos cinemas. As sessões têm som reduzido, trocadores na sala, luzes um pouco acesas, ar condicionado fraco e tapete de atividades em frente à tela. Os filmes são escolhidos pelo público através de enquete no site.

O mais interessante é que a proposta - que no ano passado virou uma associação sem fins lucrativos - surgiu da idéia de uma mãe de primeira viagem que, como boa cinéfila, sentia muita falta de ir ao cinema após o nascimento de seu primeiro filho. Articulando-se com outras mães através da net, a primeira sessão do CineMaterna aconteceu, há pouco mais de um ano, em São Paulo, como um programa alernativo que reuniu cerca de 10 mães com seus bebês entre 20 dias e 4 meses de idade. Desde então, muitas mães, pais e bebês aderiram a proposta, que conquistou parceiros e se expandiu para o Rio de Janeiro e agora para Campinas, promovendo sessões regulares nas três cidades.

As sessões do CineMaterna acontecem em São Paulo semanalmente no Espaço Unibanco Augusta (às terças-feiras), e quinzenalmente no Cinemark Market Place (quinta-feiras) e no Frei Caneca Unibanco Arteplex (sábados). No Rio de Janeiro, acontecem sempre às quintas-feiras, no Unibanco Arteplex Botafogo. E na mais nova cidade do projeto, Campinas, as sessões são quinzenais (às terças-feiras) no Cinemark Iguatemi.

Eu nunca fui, mas sempre tive vontade de ir, pois adoro cinema e só consegui voltar a ir recentemente, quase um ano depois do nascimento do Caio. Nos seus primeiros meses de vida, fomos ao teatro com ele no sling, foi super tranquilo e uma delícia sair um pouco da imersão mãe-bebê que vivi (e curti!) nesse período. Sempre ficava pensando que esse projeto podia vir para o interior, por isso minha alegria, que compartilho aqui com vocês. Quem sabe agora não fica mais fácil acontecer também no interior do interior... rá!

Para saber mais sobre o CineMaterna:
www.cinematerna.org.br
cinematerna.blogspot.com

Reportagem interessante, com depoimentos:
revistacrescer.globo.com

Projeto semelhante no México (o primeiro que conheci, antes de saber do CineMaterna):
www.desabafodemae.com.br
www.cinemex.com.mx

Projeto semelhante em Salvador:
www.cininar.blogspot.com
naubrincandodeblog.blogspot.com


Imagens: www.cinematerna.org.br

quarta-feira, 13 de maio de 2009

NÓIA DE MÃE 1



Hoje Caio dormiu super cedo. Sete horas já estava na cama, capotado. Pensei: delícia, vou aproveitar para dormir cedo também, tirar o atraso. E quem disse que eu consigo?

Bastou sobrar um tempinho à noite que eu já fico me sentindo tão soltinha que quero fazer tudo que não dá tempo normalmente: tomar um banhão demorado, namorar o maridão, bater um papo sossegado com a sogrinha querida que está por aqui nos dando uma força, falar ao telefone com tranquilidade, escrever no blog, ler os blogs preferidos, um bom livro ou uma revista, assistir uma tevezinha que não sou de ferro, tirar o atraso do trabalho, responder emails, etc etc etc...


Obviamente, tudo isso dura pouco, pois ultimamente, quando ele dorme assim tão cedo, dali umas duas horas acorda querendo mamar... E aí eu fico me martirizando porque eu devia ter ido dormir junto com ele, para descansar mais, já fico pensando nas noites difíceis dos últimos tempos, e acabo nem curtindo meu tempinho livre...

Parece coisa de louco, né? Também acho. Mas essa é uma das minhas "nóias de mãe", quase incontrolável. Bem que estou tentando melhorar, relaxar mais, não querer fazer tudo de uma vez nesses momentos e nem ficar me forçando a dormir sem ter vontade.

Sei
... o papo tá bom, só que agora tenho que ir, pois já estou perdendo preciosas horas de descanso. Rá.

[aqui um texto ótimo da
Nau sobre esse assunto, que li nos primeiros meses da gravidez e me identifiquei completamente]

Imagem: www.fotosearch.com.br

BATIDO, MAS BONITO:



"Os dois maiores presentes que podemos dar aos filhos são as raízes e as asas."
Hodding Carter, escritor norte-americano

Meio batido, é verdade, mas de grande valia para uma mãe novata como eu.

sábado, 9 de maio de 2009

MÃE DE MENINO


Caio anda super grudado comigo. Apelidei-o carinhosamente de carrapatinho. Não pode me ver que já começa a choramingar mamã, mamã, mamã e vem se agarrando na minha perna. Não tem colo de papai ou de vovó que resolva: só quer a mamãe e ponto.

Por um lado, é uma delícia sentir todo esse carinho do pequeno - como disse a Rebeca nos comentários do post anterior, faz um bem danado pro ego da mamãe ver que ele me prefere a qualquer outra pessoa. Mas, por outro, tem horas que a coisa fica meio cansativa, ainda mais levando em conta que estou com um braço só disponível para dar o colinho que ele tanto adora.

O detalhe é que, quando eu não estou, ele fica super bem, vai com todo mundo, fica super alegre, pede as coisas com calma, sem resmungos e choramingos. Agora, bastou a mamãe aqui aparecer que ele fica todo dengoso, cheio de "manha", querendo peito de minuto em minuto e abrindo o maior berreiro se eu levanto do sofá pra ir ao banheiro...

Cheguei a pensar que podia ser carência, afinal ele estava doentinho e eu com o braço engessado e coisa e tal... criança sente tudo no ar, né! Mas desde que me "acidentei" tenho ficado quase o dia todo com ele, brincamos muito, passeamos, conversamos, dormimos juntinhos, ele tem mamado muuuito e à vontade, coisas que fazemos todos os dias, mas nesse período temos feito ainda mais, já que ele não está indo à escolinha e eu tenho ficado mais em casa... Então, acho que carência não é.

Daí, vendo os comentários da Rebeca e da no post anterior, lendo um post da Bibi e conversando com uma amiga que disse que a filhinha fazia muito mais manha com o pai do que com ela, fiquei pensando nessa coisa de ser mãe de menino, nesse apego do filho com a mãe... e vi que a dúvida da Rebeca é também a minha: será que estou criando ele muito dependente de mim? Tem aquele ditado que diz "mãe é manha"... será que a relação mãe-filho dá mais margem pra essa "manha"???

Enfim, tenho pensado nisso esses dias. O caso é que sou das mães mais molonas, que se derretem fácil a qualquer graça-pedido-manha-chororô do filhote, e muita gente tem me dito que se eu não tomar cuidado o pequeno vai me "dominar". Mas eu não consigo enxergar meu bebê como um "pequeno tirano": vejo nessas manifestações de "grude" dele, nessa "manha" comigo uma forma dele se comunicar, de tentar demonstrar sentimentos e desejos através dos recursos de linguagem que ele dispõe no momento... Posso estar errada, mas vou seguindo meus instintos. Quando o grude fica demais, e percebo que é manha mesmo, também me posiciono diferente com ele, para demarcar alguns limites. Mas as questões estão no ar: será que é coisa de menino com a mãe? Será que estou sendo "dominada"? Será apenas uma fase? Dúvidas de uma aprendiz de mãe...


segunda-feira, 4 de maio de 2009

CARINHOSO



Eu, sentada no sofazinho do quarto do Caio, dando de mamar a ele. De lá, observava o pai organizando as coisinhas do pequeno para levar à escolinha. Logo, o 'calo de mãe' se manifesta [porque é tão difícil relaxar um pouco e abdicar do 'trono'???]: "pega a papinha, coloca em um saquinho com a goiaba". Ele, paciente, apenas me olha, e segue nas tarefas. Não contente, aproveito: "faz um capuccino pra gente?". Bem humorado (ainda bem!), o pai brinca: "mais alguma coisa, madame?". Aproveito a deixa e digo em tom de ordem: "vem aqui e me dá um beijo".

Antes que o pai pudesse se manifestar, o filhote, que estava mamando concentradíssimo até então, larga o peito num estalo, me olha com uma risadinha sapeca e... "muac, muac", me lança dois beijinhos sonoros!

E assim começou deliciosamente minha manhã, depois de uma noite DAQUELAS.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

URUCUBACA



Bom minha gente, cá estou eu, "catando milho" no teclado com a mão esquerda: estou com o braço direito engessado, alguém acredita?

Pois é, a bruxa está solta por aqui. Depois da virose do Caio, quando ele parecia estar curado, eis que no último domingo teve início uma diarréia daquelas! A dita pode ser resultado da grande quantidade de catarro engolido pelo pequeno (o mais provável, segundo a pediatra), de algo que ele comeu numa festinha no sábado anterior ou, ainda, de algum parasita (vírus, bactérias etc - hoje em dia qualquer coisinha que as crianças têm é diagnosticada como virose, né...), somado à possibilidade de termos mais dentinhos a caminho... O fato é que já são seis dias de tormenta para ele, e de aflição para nós.

E, como se isso não bastasse, mamãe, papai e vovó tiveram, um dia depois, uma intoxicação alimentar por conta de um sanduíche de feira. Fiquei detonadona na segunda, com "piriri" e vomitando muito, não conseguia comer nada. E dando de mamar pro pequeno... fiquei super fraca.


Vocês devem estar se perguntando o que tudo isso tem a ver com o fato de eu estar com o braço engessado... é que, de tão fraca, na madrugada de segunda desmaiei no banheiro, caí em cima da mão e trinquei o pulso. O prêmio: três semanas com o braço engessado, bem no momento que o pequeno está precisando tanto de nós...
O super papai está se desdobrando para dar conta de quase tudo sozinho, e eu a cada dia desenvolvendo novas habilidades com a mão esquerda para tentar ajudar no que dá...

Tenho tentado dar uma de Poliana e pensar do ponto de vista do que poderia ter sido pior (e olha que poderia mesmo!),
que eu tive sorte (!) de não ter batido a cabeça ou não ter caído com o Caio no colo e coisa e tal, que eu vou desenvolver o meu lado esquerdo do cérebro e ficar super-ultra criativa (rá!), mas a verdade é que a urucubaca pegou forte por aqui. Então, dá-lhe sal grosso, benzedeira e o que mais puder ajudar para circular as energias. Quem for de reza e quiser dar uma força, sempre é bem-vinda. E na vitrola, "Embala Eu", na voz de Clara Nunes e Clementina: "Tira os olhos grandes de cima de mim para as ondas do mar"...